quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Chico Xavier

                                         "Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem,
                                           porque as que se vêem são temporais e as que se não vêem são eternas."  -  Paulo.
    A flor que vemos passa breve, mas o perfume que nos escapa enriquece a economia do mundo.
   
    O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos do tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do artista.
    A  Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos, vai desaparecendo pouco a pouco, entretanto a cultura grega que a produziu é imortal na glória terrestre.
    A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento de tortura visto por todos mas o espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
    Não te apegues demasiado à carne transitória.
    Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão madureza e velhice da forma.
    A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente dividida. Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza. O dinheiro que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
    Usa aquilo que vês, para entesourar o que ainda não podes ver.
    Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usufruto da terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
    Não te agarres, pois , à enganosa casca dos seres e das coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.
  
Francisco Cândido Xavier / Emmanuel

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